Tusk enfatizou a importância da Europa se preparar para se defender, citando a necessidade de cumprir o compromisso da Otan de dedicar 2% do PIB à Defesa e de aumentar a ajuda à Ucrânia. Ele também ressaltou a responsabilidade da Europa em proteger a Ucrânia, uma tarefa que não pode depender exclusivamente das iniciativas dos EUA na Otan.
Como líder democrata-cristão na Polônia, Tusk retornou ao poder com a promessa de restaurar o Estado de direito após um governo ultraconservador, ganhando tanto ódio quanto admiração. Ele salientou a importância de a Europa se tornar mais autossuficiente em questões de Defesa, tornando-se um parceiro mais atraente para os EUA.
Recentemente, a Ucrânia foi alvo de ataques aéreos russos, com a Força Aérea ucraniana abatendo drones e mísseis russos. Tusk alertou que “literalmente qualquer cenário é possível” e destacou a necessidade de se preparar para uma nova era de incerteza e conflito.
Em meio a violações do espaço aéreo polonês por mísseis russos e intensos bombardeios na Ucrânia, Tusk reiterou que a Europa precisa agir rapidamente para garantir a segurança e estabilidade na região. Segundo ele, os próximos dois anos serão decisivos e determinarão o futuro da Europa frente a um panorama geopolítico cada vez mais tenso e imprevisível.