Segundo informações do semanário Al Naba, publicado pelo grupo extremista no Telegram, o ataque foi realizado por quatro combatentes do EI, identificados como soldados do califado. Três deles utilizaram metralhadoras e o quarto foi responsável por iniciar um incêndio no local. Após a ação criminosa, os terroristas foram perseguidos pelas forças terrestres e aéreas, resultando em um cerco em uma floresta.
As autoridades russas agiram rapidamente e anunciaram a detenção de 11 pessoas, incluindo os quatro supostos executores do atentado. Oito indivíduos foram indiciados e estão sob custódia. Em comunicado, o Comitê Russo de Investigação destacou que os autores do ataque possuíam conexões com nacionalistas ucranianos e teriam recebido grandes quantias de dinheiro do país vizinho.
O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que os quatro criminosos foram capturados na região de Briansk, na Rússia, enquanto tentavam fugir para a Ucrânia. O diretor do Serviço Federal de Segurança (FSB) russo, Alexandre Bortnikov, acusou os serviços secretos ucranianos e de potências ocidentais de terem facilitado o ataque, gerando ainda mais tensão entre os países.
O atentado na casa de espetáculos tornou-se o mais violento dos últimos 20 anos na Rússia, trazendo à tona questões de segurança nacional e relações internacionais. A população local, assim como a comunidade internacional, permanece em alerta diante da ameaça representada por grupos terroristas como o Estado Islâmico.