Com cartazes e palavras de ordem, os manifestantes exigiram a renúncia de Netanyahu, alegando que ele traiu a confiança popular. Einav Zangauker destacou, em seu discurso, que Netanyahu é o verdadeiro traidor, sendo responsável pela situação dos reféns e pela falta de um acordo para garantir sua libertação.
O ex-primeiro-ministro trabalhista Ehud Barak também marcou presença no protesto, pedindo eleições antecipadas e criticando a postura de Netanyahu em relação à segurança de Israel. Barak defendeu a realização de eleições imediatas, afirmando que Israel não pode esperar para agir diante da atual crise com o Hamas.
Netanyahu, por sua vez, demonstrou sua intenção de lançar uma operação terrestre em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, como parte de sua estratégia para derrotar o Hamas. No entanto, Barak alertou que a eliminação do Hamas pode levar meses, colocando em risco a vida dos reféns.
A guerra entre Israel e o Hamas teve início em outubro, resultando em um grande número de mortes e reféns. Enquanto Netanyahu busca soluções militares, os manifestantes em Jerusalém clamam por uma mudança de liderança e uma abordagem mais cautelosa para resolver a crise e garantir a segurança de todos os envolvidos.