No primeiro dia de votações, o placar está 1 a 0 contra a cassação do mandato de Moro. Nesta quarta-feira (3), os desembargadores José Rodrigo Sade, Claudia Cristina Cristofani, Julio Jacob Junior, Anderson Ricardo Fogaça, Guilherme Frederico Hernandes Denz e o presidente do tribunal, Sigurd Roberto Bengtsson, devem proferir seus votos.
As acusações apontam para gastos considerados irregulares de aproximadamente R$ 2 milhões oriundos do Fundo Partidário, incluindo eventos de filiação ao partido Podemos e contratação de produção de vídeos para promoção pessoal durante a pré-campanha de Moro à Presidência da República, quando ele ainda estava no Podemos. O PT e PL também alegam gastos irregulares de R$ 21 milhões e R$ 7 milhões, respectivamente.
A defesa de Moro alegou que não houve irregularidades na pré-campanha e defendeu a manutenção do mandato do senador. O julgamento continua e a decisão final ainda está em aberto. O desfecho desse processo pode impactar significativamente a carreira política de Sergio Moro e a representatividade do partido União-PR. Fica a expectativa para os próximos capítulos desse julgamento que levanta questões importantes sobre a transparência e legalidade das campanhas eleitorais no Brasil.