A punição a Maffeis causou um cenário de instabilidade política na cidade, uma vez que, de acordo com as regras, o presidente do Legislativo, José Luis Buchalla (DC), deveria assumir o comando do Poder Executivo. Entretanto, Buchalla renunciou à presidência da Câmara, alegando não querer lidar com situações que não têm relação com a sua gestão.
Dessa forma, o vereador Wesley Ricardo Coalhato, conhecido como Cabo Wesley (União Brasil), que ocupava a vice-presidência da Casa, assumiu a presidência, enquanto Buchalla foi eleito vice-presidente. Essa nova composição terá validade até o final deste ano, visando manter a estabilidade política no município de Birigui.
Além das mudanças na administração municipal, a vacância no cargo de vice-prefeito devido ao falecimento de Carlão Gallindo (PSD), que morreu por complicações de covid-19, também contribuiu para a reconfiguração da gestão da cidade.
As investigações sobre as supostas irregularidades cometidas por Maffeis foram conduzidas por uma comissão parlamentar e resultaram em um parecer final aprovado com 13 votos a favor, um contra e uma abstenção. A população de Birigui demonstrou preocupação com a má gestão dos recursos públicos e alegou que a Secretaria Municipal de Serviços Públicos estava envolvida nas ilegalidades.
Diante desse cenário, o prefeito cassado, filiado ao Republicanos, partido do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se vê envolvido em polêmicas que afetam a administração da cidade. A Agência Brasil procurou o político para comentar as acusações, mas ainda não obteve retorno. A situação política de Birigui permanece sob intensa discussão e acompanhamento pela sociedade local.