Marjorie Taylor Greene, deputada dos Estados Unidos, associou o iminente eclipse a um terremoto de escala 4,8 no Nordeste americano, na sexta-feira, afirmando que seriam “sinais de Deus”. A deputada postou em suas redes sociais que esses eventos seriam alertas divinos para que o país se arrependesse.
Essa pregação apocalíptica foi repercutida pelo namorado da deputada, Brian Glenn, produtor em um canal ligado à extrema direita americana. Em um vídeo publicado, ele afirmou que o eclipse e o terremoto são os primeiros sinais de uma série de crises que atingirão a humanidade, incluindo uma nuvem mortal de gafanhotos adormecidos e uma iminente guerra contra o Irã.
No entanto, analistas apontam que o hipotético conflito não está diretamente associado aos eventos naturais, mas sim a decisões políticas e históricas. O presidente Joe Biden, apesar de manter sanções contra o Irã, não dá sinais de que pretenda iniciar um conflito.
O discurso conspiracionista de Taylor Greene e Glenn repercutiu negativamente nas redes sociais, gerando críticas e ironias. Enquanto Taylor Greene tentou mesclar sua crença religiosa com uma percepção básica dos conceitos científicos, Glenn foi mais direto em suas afirmações apocalípticas.
Marjorie Taylor Greene se tornou famosa durante o governo de Donald Trump por suas posições extremistas e teorias conspiratórias. Recentemente, seu nome passou a ser citado como possível vice na chapa republicana à Presidência, indicando que ela está confortável com a ideia.
Em resumo, as declarações apocalípticas de Taylor Greene e Glenn refletem uma mistura perigosa e controversa de crenças religiosas e teorias da conspiração, que estão longe de representar uma visão fundamentada nos eventos reais e na ciência. A repercussão negativa nas redes sociais indica que a sociedade contemporânea ainda valoriza o conhecimento científico e a racionalidade em detrimento de interpretações extremistas e dogmáticas.