O dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$ 5,007, com uma queda de R$ 0,034 (-0,67%) em relação ao dia anterior. A moeda operou em baixa durante toda a sessão, alcançando seu menor nível desde o final de março.
Nesse cenário, a expectativa é que o dólar acumule uma queda de 0,16% ao longo do mês de abril, embora ainda apresente uma alta de 3,17% desde o início do ano. Enquanto isso, o índice Ibovespa, da B3, fechou o dia com um aumento de 0,8%, chegando aos 129.890 pontos, o maior patamar desde o final de fevereiro.
Duas importantes variáveis globais contribuíram para esse momento de alívio no mercado. Primeiramente, a redução na taxa dos títulos do Tesouro norte-americano. Além disso, a forte valorização do minério de ferro no mercado internacional, com alta de aproximadamente 8% nos últimos dois dias, impulsionada pela demanda crescente na China.
Apesar desse cenário favorável, existe a preocupação de que uma alta na taxa de inflação nos Estados Unidos possa impactar negativamente o mercado global, gerando mais volatilidade. Nessa quarta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará os dados de inflação de março no Brasil, o que pode influenciar as próximas movimentações no cenário econômico nacional.
Em resumo, a oscilação do dólar e a alta na bolsa de valores refletem a dinâmica do mercado internacional e nacional, sendo influenciadas por diversos fatores econômicos e políticos que moldam o cenário financeiro do país e do mundo.