A polêmica em torno da Petrobras teve início no mês passado, quando a empresa decidiu não distribuir os dividendos extraordinários de R$ 43,9 bilhões aos acionistas, causando desconforto no governo. A medida foi tomada após o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, se abster da votação, o que desagradou aos membros do Conselho de Administração, majoritariamente ligados ao governo, que eram contrários à distribuição dos dividendos. O montante ficou retido em uma conta de reserva para possíveis investimentos futuros, podendo ainda ser revisto pelo governo.
Questionado sobre as possíveis tensões entre o governo e o presidente da Petrobras, Alexandre Silveira minimizou a situação, argumentando que divergências públicas são normais e não devem ser motivo de especulação. O ministro destacou que as discordâncias em questões pontuais fazem parte do debate público e defendeu a naturalidade das divergências de opinião em assuntos de interesse nacional.
Diante desse cenário, o ministro reafirmou o compromisso do governo com a transparência e o diálogo, ressaltando a importância de se debater de forma aberta e democrática as definições estratégicas para o setor energético. A assinatura da medida provisória que prevê a redução na conta de luz demonstra o empenho do governo em buscar soluções para garantir o bem-estar da população e o desenvolvimento do país.