A região afetada pelas chuvas foi o condado montanhoso de Jinyang, na província de Sichuan. Os deslizamentos de terra e as inundações causaram danos significativos, mas as consequências não foram imediatamente conhecidas. Uma semana após o ocorrido, a CCTV informou que a tempestade inundou uma fábrica de processamento de aço, onde mais de 200 pessoas estavam trabalhando.
Até o momento, quatro mortes foram confirmadas e 48 pessoas estão desaparecidas. As equipes de resgate continuam os esforços para localizar os desaparecidos e proporcionar apoio às famílias afetadas. O presidente da China, Xi Jinping, emitiu uma ordem para as autoridades locais mobilizarem todos os recursos necessários para as buscas e garantirem o conforto das famílias das vítimas.
Além disso, cinco indivíduos foram detidos sob suspeita de não relatar corretamente o incidente de segurança. O presidente Xi Jinping ressaltou a importância de uma investigação completa sobre o incidente e que os responsáveis sejam punidos de acordo com a lei.
É importante ressaltar que a China tem enfrentado uma série de desastres relacionados a eventos climáticos extremos nos últimos meses. Em julho, pelo menos 78 pessoas morreram devido às fortes chuvas causadas pelo tufão Doksuri no norte do país. Cientistas apontam que o aquecimento global contribui para o agravamento desses fenômenos climáticos, tornando-os mais frequentes e intensos.
O governo chinês tem buscado medidas para lidar com as consequências desses desastres e mitigar os impactos do aquecimento global. No entanto, eventos trágicos como as tempestades que atingiram o sudoeste da China evidenciam a necessidade de um trabalho contínuo para enfrentar os desafios relacionados às mudanças climáticas e aprimorar os sistemas de prevenção e resposta a desastres naturais.
