Segundo o relatório, o Brasil supera o México nesse quesito, mantendo uma pequena vantagem em relação ao país vizinho. No entanto, em termos de programas de primeira linha, o Brasil ainda fica atrás do México, com apenas 7% de suas disciplinas classificadas entre as 50 melhores do mundo, quase a metade do México.
A pesquisa avaliou 309 programas em 28 universidades brasileiras, mostrando que 20% das disciplinas subiram na classificação, 21% caíram e 46% permaneceram estáveis. Além disso, o Brasil registra 47 entradas em cinco áreas de estudo diferentes, demonstrando um desempenho diversificado em diversas disciplinas.
A Universidade de São Paulo (USP) se destaca como a instituição mais forte do Brasil, com 44 cursos entre os 100 melhores do mundo, quase cinco vezes mais do que sua concorrente mais próxima, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que possui nove cursos nesse nível. A USP também abriga a disciplina mais bem classificada do país, Odontologia, ocupando o 13º lugar.
O vice-presidente sênior da QS, Ben Sowter, elogiou o desempenho do Brasil no ranking, destacando a evolução positiva em vários indicadores. Ele ressaltou a excelência do país na área de Odontologia e a importância da USP como uma instituição de destaque na região.
Em um cenário global, as universidades de Melbourne e Sydney, na Austrália, lideram com as 100 melhores matérias do mundo, seguidas pela Universidade de Toronto, que possui o maior número de inscrições nas 50 melhores disciplinas. As universidades dos EUA, representadas por instituições como Harvard e MIT, lideram em diversas disciplinas.
A análise da QS destaca a importância da internacionalização, investimentos sustentáveis e parcerias com o setor como fatores determinantes para o sucesso das universidades. Em meio a desafios globais, como a instabilidade geopolítica, garantir e apoiar o ensino superior torna-se essencial para impulsionar o progresso social e a inovação.
Diante desse panorama, o desempenho das universidades brasileiras no ranking QS World University Rankings by Subject reflete não apenas a qualidade do ensino e da pesquisa no país, mas também a sua capacidade de se adaptar, modernizar e progredir em um cenário educacional cada vez mais competitivo e globalizado.