Segundo informações da mídia israelense, o ataque foi realizado pelas Forças Armadas e pela agência de segurança de Israel, o Shin Bet, sem a autorização prévia das autoridades políticas do país. A ação tinha como alvo membros do Hamas que estavam prestes a realizar um ato terrorista, de acordo com informações divulgadas por Israel.
No entanto, a morte dos netos de Haniyeh gerou repercussão internacional e críticas à escalada de violência na região, que já dura há seis meses. Organizações de direitos humanos condenaram o ataque e alertaram para a crise humanitária em Gaza, com um crescente número de vítimas civis.
O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, que atualmente reside no Catar, declarou que as ações de Israel não irão quebrar a determinação do povo palestino. Ele destacou que o sangue de seus familiares não é mais valioso do que o de outros palestinos mortos no conflito.
Enquanto isso, países mediadores como os Estados Unidos, o Catar e o Egito continuam trabalhando para alcançar um cessar-fogo e garantir a libertação de reféns detidos por ambas as partes. No entanto, as negociações têm enfrentado dificuldades devido a divergências sobre os detalhes do acordo.
A comunidade internacional tem pressionado por um fim imediato aos combates em Gaza, que já resultaram em centenas de mortes, a maioria de civis. O conflito teve início com um ataque do Hamas a Israel, que desencadeou uma ofensiva de retaliação do país, resultando em milhares de mortes do lado palestino.
Diante desse cenário tenso e delicado, a situação em Gaza permanece incerta, com o clamor por paz e negociações diplomáticas como única saída para um conflito que já dura há meses. A comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos e pressiona por uma resolução pacífica para a crise em Gaza.