A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, que é a presidente do conselho, ressaltou a relevância dos povos indígenas no direcionamento do país para o futuro. Ela destacou a atuação do grupo no cenário político nacional e mundial, enfatizando que a retirada de invasores das terras indígenas contribuiu para a redução expressiva do desmatamento na Amazônia.
O coordenador executivo da Articulação dos Povos Indígenas, Dinaman Tuxá, reconheceu que a reconstrução das políticas indigenistas será um desafio para os próximos anos. Ele apontou a importância de fortalecer a política de demarcação de terras indígenas e de implementar outras medidas que beneficiem as comunidades tradicionais.
O conselho, agora reaberto, é composto por 64 membros de todos os estados brasileiros. Dentre eles, estão presentes 30 representantes indígenas, 30 representantes de ministérios e autarquias e mais quatro membros de entidades indigenistas. A diversidade do grupo reflete a importância de considerar diferentes perspectivas e experiências no desenvolvimento de políticas eficazes para os povos indígenas.
A expectativa é que o Conselho Nacional de Política Indigenista promova um diálogo amplo e inclusivo, visando a garantir os direitos e a proteção das comunidades indígenas no Brasil. A reabertura do colegiado é um passo importante para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária para todos os cidadãos do país.