O caso gerou grande repercussão, com um vídeo que alcançou mais de 2 mil curtidas e 500 comentários. As versões sobre o motivo da presença das mulheres no estabelecimento são variadas. Segundo as protagonistas da história, elas apenas passam o tempo no local, enquanto dormem em hotéis próximos. Tudo teria começado após serem obrigadas a sair de um apartamento alugado em Copacabana, mas nenhuma das duas quis se identificar.
A mãe, de 64 anos, com sotaque gaúcho, se diz designer de moda e professora de balé, enquanto a filha, de 31 anos, estaria estudando para concursos públicos. A permanência das duas mulheres no fast food tem chamado a atenção de muitos transeuntes, que chegam até mesmo a parar para tirar fotos da cena fora do comum.
Apesar do desconforto com a exposição, mãe e filha se contradizem ao afirmar que foram à delegacia prestar queixa contra os curiosos. Enquanto isso, um funcionário da lanchonete confirma que elas estão no local desde 19 de fevereiro, sendo consideradas clientes regulares.
A situação despertou a preocupação dos moradores locais, que acionaram a assistência social do município. No entanto, as mulheres recusaram ajuda e a possibilidade de vagas em abrigos oferecidas pela Secretaria Municipal de Assistência Social. A delegada Thaianne Moraes esclareceu que a presença das mulheres no estabelecimento não configura crime, a menos que seja prejudicial ao estabelecimento.
Em meio a tantas versões e especulações, o mistério em torno da presença da mãe e da filha na franquia de fast food continua, despertando a curiosidade e a atenção de muitos na região do Leblon.