O incidente resultou em ferimentos na panturrilha do promotor, que precisou de atendimento médico. Para conter o animal, um agente disparou três tiros, e o pitbull foi levado para uma clínica veterinária para receber os cuidados necessários.
A operação de demolição contou com a participação de equipes da Secretaria municipal de Ordem Pública (Seop) e da Guarda Municipal. Os prédios em questão, um com três pavimentos e dois apartamentos por andar, e outro com três pavimentos e quatro apartamentos por andar, foram erguidos sem autorização da prefeitura, representando um prejuízo estimado de R$ 3,5 milhões para os responsáveis pela obra.
Os imóveis foram construídos em um terreno de 500 metros quadrados, ocupando cerca de 900 metros quadrados de área construída. Desde o início das construções, as edificações vinham sendo fiscalizadas pelas autoridades competentes, e o descumprimento das notificações para a suspensão das obras levou à intervenção mais drástica.
O Ministério Público informou que a ação faz parte de uma investigação para apurar possíveis crimes ambientais e de organização criminosa relacionados às construções irregulares. A operação contou ainda com o apoio de agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) para garantir a segurança e o sucesso da ação.
Portanto, a demolição dos prédios irregulares na Ilha da Gigoia representa mais um desdobramento no combate ao crime organizado e ao desrespeito às leis urbanísticas na cidade do Rio de Janeiro. A atuação conjunta das autoridades demonstra o compromisso em coibir e responsabilizar legalmente os responsáveis por tais infrações.