Para o senador, as ações de intimidação do governo cearense representam uma ameaça à liberdade de imprensa e à liberdade de expressão garantidas pela Constituição. Ele também mencionou a intensificação da perseguição política e do cerceamento da liberdade de expressão, especialmente após a implantação do polêmico Inquérito das Fake News, que completa cinco anos de existência.
Além disso, Girão abordou a questão da violência no estado, ressaltando que o Ceará se encontra entre os cinco estados do país com o maior número de homicídios por 100 mil habitantes. O senador atribuiu essa situação à gestão negligente de uma oligarquia política comandada pelo PT e pelo PDT, que, segundo ele, permitiu o crescimento da influência de facções criminosas na região.
Para Girão, a negligência dos últimos governadores cearenses resultou em um cenário de violência crescente, onde a população vive com medo e as facções criminosas têm cada vez mais controle sobre determinadas áreas. Ele criticou o investimento em propaganda e publicidade ao invés de priorizar a segurança pública, apontando para a falta de efetividade das políticas adotadas até o momento.
Diante desse contexto, o senador alertou para a urgência de medidas eficazes para combater a violência e proteger a liberdade de imprensa no estado do Ceará. Suas declarações foram endossadas por diversas entidades, como o Sindicato dos Jornalistas, a Associação Cearense de Imprensa e a Federação Nacional dos Jornalistas, que repudiaram as ações de intimidação por parte do governo estadual.