De acordo com a UFRJ, a nova linhagem identificada, a EG.5.1.1 (23F), também conhecida como Éris, foi encontrada em duas das amostras sequenciadas no início deste mês. Essa subvariante tem sido associada a um possível aumento no número de casos de covid-19 em alguns países. As duas amostras em que a variante Éris foi detectada foram coletadas em agosto, de dois membros de uma mesma família, que apresentaram febre e sintomas respiratórios após retornarem de uma viagem à Chapada dos Veadeiros, em Goiás.
A análise genética realizada pela UFRJ indicou a possibilidade de infecção ‘importada’ seguida de transmissão intradomiciliar. No entanto, a universidade ressalta que ainda não é possível afirmar que a transmissão local foi sustentada pela variante Éris na época do estudo.
Na quarta-feira (30), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro confirmou a transmissão local da subvariante Ômicron Éris na cidade. Um paciente do sexo masculino, de 46 anos, que não tinha histórico de viagem, testou positivo para essa linhagem. Ele apresentou sintomas leves, ficou em isolamento domiciliar e já não apresenta mais sintomas.
A SMS ressalta a importância da alta cobertura vacinal no Rio de Janeiro, que atingiu 98% no esquema inicial de vacinação. No entanto, destaca a necessidade de se tomar a dose de reforço, já que a proteção oferecida pelas vacinas pode diminuir ao longo do tempo. As doses de reforço estão disponíveis em diversas unidades de saúde da cidade, inclusive no Super Centro Carioca de Vacinação, em Botafogo.
Esses resultados reforçam a importância da vigilância genômica e da continuidade da vacinação como estratégias para combater a propagação do vírus e suas variantes. É essencial que a população esteja atenta às medidas de prevenção e continue seguindo as orientações das autoridades de saúde para conter a disseminação da covid-19.