De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, policiais militares que atenderam à ocorrência foram informados de que um funcionário da escola percebeu uma rachadura no teto. Ao tentar buscar ajuda para a realização do reparo, a estrutura cedeu, atingindo as crianças presentes no local.
A Secretaria Municipal de Educação (SME) de São Paulo se manifestou, classificando o ocorrido como inadmissível em um ambiente educacional. A SME registrou boletim de ocorrência em relação ao incidente e ressaltou que o prédio é gerido por uma organização da sociedade civil (OSC) que recebe recursos para a manutenção do edifício. No decorrer deste ano, mais de R$ 161,2 mil foram repassados para a entidade responsável pela gestão da estrutura.
Diante do ocorrido, foi instaurado um processo de apuração pela SME para verificar se houve negligência por parte da OSC e, se confirmada, a organização poderá sofrer penalidades, podendo inclusive ser descredenciada. A reportagem tentou contatar a entidade responsável pelo local, mas não obteve sucesso até o momento.
A situação gerou preocupação e revolta entre pais, mães e responsáveis pelas crianças que frequentam o CEI Cora Coralina, além de levantar debates sobre a responsabilidade na manutenção de espaços educacionais e a segurança das crianças. A Prefeitura de São Paulo também se comprometeu a acompanhar de perto as investigações e tomar as medidas necessárias para garantir a segurança dos alunos.