A prisão de Mauro Cid foi motivada após a revista Veja publicar áudios nos quais o militar criticou a atuação do ministro Alexandre de Moraes e da Polícia Federal. No entanto, Cid decidiu cooperar com a justiça e assinou um acordo de colaboração premiada. Esse acordo foi firmado no contexto de uma investigação sobre possíveis fraudes em certificados de vacinação contra a Covid-19, além de um inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado orquestrada por altos escalões do governo Bolsonaro.
O ministro Alexandre de Moraes decidiu manter a validade do acordo de delação assinado por Mauro Cid, pois não encontrou nenhum impedimento para isso. Durante a audiência na qual foi preso, o militar já havia confirmado os termos do acordo e, com base nas informações obtidas durante buscas e apreensões, Moraes considerou que não havia motivo para invalidar o acordo.
Essa decisão do ministro do STF é mais um capítulo no complexo cenário político brasileiro, marcado por investigações e disputas de poder. A liberação de Mauro Cid pode ter desdobramentos importantes no futuro, principalmente no que diz respeito às investigações em andamento no país. O caso continua a se desenrolar e manteremos nossos leitores informados sobre eventuais novos desdobramentos.