Uma das propostas mais controversas de Trump foi a mobilização do Exército para realizar a deportação em massa de migrantes ilegais. O presidente defendeu a ideia de que a Guarda Nacional ou até mesmo o Exército deveriam ser usados nesse processo, considerando a presença desses migrantes como uma “invasão” ao país.
Além disso, Trump falou sobre a possibilidade de proibir o aborto e devolver a questão aos estados. Quando questionado sobre a criação de campos de detenção para migrantes, ele não descartou a ideia, mas afirmou que seu programa de deportação seria suficiente para resolver a questão.
Outro tema abordado foi a economia, com Trump prevendo tarifas alfandegárias de mais de 10% sobre todas as importações. Além disso, ele condicionou a ajuda à Ucrânia ao apoio dos países europeus, e sugeriu que a Coreia do Sul deveria pagar mais pela presença de soldados americanos em seu território.
Em relação a possíveis conflitos sociais após as eleições, Trump se mostrou confiante em uma vitória sem violência, mas não descartou que a imparcialidade das eleições pudesse interferir nesse cenário. Ele também levantou a possibilidade de processar Joe Biden por crimes cometidos, caso a Suprema Corte não lhe conceda imunidade presidencial.
Em meio a declarações provocativas e polêmicas, Trump deixou claro que suas propostas para um segundo mandato seriam marcadas por uma postura nacionalista e protecionista, com medidas controversas em diversas áreas. Sua entrevista à revista Time mostrou um presidente em busca de uma nova chance de comandar os Estados Unidos, com um estilo que dividiu opiniões durante seu primeiro mandato.