De acordo com o desembargador, a prisão preventiva se faz necessária para acautelar a ordem pública, evitar a reiteração delitiva e garantir a regular instrução criminal. Anteriormente, o Ministério Público de São Paulo havia entrado com recurso solicitando a prisão do empresário, que foi rejeitado duas vezes pela Justiça.
A promotora de Justiça Monique Ratton ajuizou uma medida cautelar inominada pedindo que o recurso contra a decisão que indeferiu a prisão preventiva de Sastre seja acatado. Segundo Ratton, o acusado influenciou o depoimento de uma testemunha após a disponibilização das gravações das imagens policiais.
Sastre foi denunciado por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima. O acidente ocorreu no dia 31 de março na Avenida Salim Farah Maluf, na zona leste de São Paulo, e segundo as investigações, o Porsche conduzido por ele estava em alta velocidade antes de colidir com o Renault Sandero de Ornaldo.
Com a decretação da prisão preventiva de Fernando Sastre de Andrade Filho, a Justiça busca assegurar a punição adequada pelo trágico acidente que resultou na morte de Ornaldo da Silva Viana, além de evitar possíveis interferências no processo criminal em andamento. A sociedade espera que a justiça seja feita e que casos como esse sirvam de alerta para a importância da responsabilidade no trânsito.