O embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, emocionado, declarou que a votação era a mais importante da história, destacando a gravidade da situação enfrentada pelo seu povo. Já a Autoridade Palestina em Ramallah afirmou que a adesão da Palestina às Nações Unidas é um marco importante para o futuro do povo palestino.
Apesar da decisão não ter caráter vinculante, ela concede “direitos e privilégios adicionais” aos palestinos a partir da 79ª sessão da Assembleia. O texto não permite que a Palestina tenha direito de voto ou de se eleger membro do Conselho de Segurança, porém lhe permite apresentar propostas diretamente e emendas sem intermediários.
Israel reagiu negativamente à resolução, afirmando que ela recompensa a violência do Hamas e mina os esforços para libertar reféns nas mãos do grupo. O ministro israelense das Relações Exteriores, Israel Katz, condenou a decisão e afirmou que a ONU está enviando uma mensagem de que a violência compensa.
Os Estados Unidos também expressaram reservas em relação à votação, acreditando que ações unilaterais podem não promover uma paz duradoura. Apesar da divisão entre os países europeus sobre o tema, a maioria dos votos na Assembleia Geral mostrou um apoio significativo à adesão da Palestina. A partir de agora, resta aguardar para ver como essa decisão impactará as relações políticas na região do Oriente Médio.