Além dos quatro soldados mortos, outros dois militares também ficaram gravemente feridos em decorrência da explosão. Um desses feridos é um oficial, o que demonstra a gravidade e a violência do ataque ocorrido.
Ao longo do dia, vários grupos armados reivindicaram uma série de ataques na região, que é controlada pelo movimento islâmico Hamas desde 2007. As Brigadas Al Quds, braço armado da Jihad Islâmica, assumiram a responsabilidade pela detonação de artefatos explosivos no bairro de Zeitoun. Já as Brigadas Ezzedine Al Qassam, articulação do Hamas, reivindicaram um ataque anterior contra soldados israelenses no leste de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, onde tropas israelenses haviam realizado uma incursão há alguns dias.
Com essas mortes, o número de baixas do Exército israelense em Gaza desde o início da ofensiva terrestre em outubro já chega a 271. O conflito entre Israel e Gaza já resultou em um grande número de mortes, com mais de 34.000 óbitos registrados no território.
É importante ressaltar que esse episódio trágico mostra a fragilidade da situação na região e a necessidade de um diálogo construtivo para evitar mais derramamento de sangue e perdas de vidas inocentes. Novas informações sobre o caso ainda são aguardadas e uma investigação mais detalhada provavelmente será conduzida para esclarecer os fatos que levaram a essas mortes no norte da Faixa de Gaza.
