A magnitude desse evento foi surpreendente para muitos, como destacou o professor Mathew Owens, da Universidade de Reading, em entrevista à AFP. A Agência de Observação Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) confirmou a ocorrência de uma tempestade geomagnética de nível 5 na noite de sexta-feira e novamente no sábado, algo que não era visto há duas décadas.
A chegada dessa tempestade solar foi antecipada por Eric Lagadec, astrofísico do Observatório da Costa Azul, que alertou sobre a iminência desse espetáculo natural nas redes sociais. As autoridades manifestaram preocupação com possíveis impactos nas redes elétricas e de comunicação, mas até o momento não foram registradas perturbações significativas.
O Sol está próximo de sua atividade máxima, um ciclo que se repete a cada 11 anos, e as ejeções de massa coronal que provocam as auroras polares são resultado desse aumento na atividade solar. A última tempestade geomagnética de nível 5 ocorreu em 2003, enquanto o maior evento solar já registrado foi em 1859, conhecido como tempestade Carrington, que interrompeu gravemente as comunicações telegráficas.
Em meio a esse fenômeno natural impressionante, o público ao redor do mundo tem se encantado com a beleza das auroras polares, ilustrando mais uma vez a grandiosidade do nosso sistema solar e a conexão entre o Sol e a Terra. É um espetáculo da natureza que nos lembra da imprevisibilidade e da magnificência do universo ao nosso redor.