Segundo informações da PF, na primeira fase da operação, realizada em novembro do ano passado, foram identificadas nove pessoas físicas e jurídicas suspeitas de envolvimento no esquema criminoso. Durante as investigações, foi constatado o desvio de recursos públicos por meio da subcontratação de empresas fornecedoras de produtos e serviços para a organização social. Além disso, foram detectadas transferências de grandes quantias de dinheiro das contas da organização social e das empresas subcontratadas para contas de familiares ligados à diretoria da organização.
Os crimes sob investigação nesta nova fase da operação incluem corrupção ativa, corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. A PF está cumprindo três mandados de busca e apreensão e a Justiça Federal determinou o sequestro e a indisponibilidade de quatro imóveis localizados em condomínios de alto padrão em Sorocaba e Votorantim.
A continuidade das investigações demonstra o comprometimento das autoridades em coibir práticas ilícitas que desviam recursos públicos destinados à saúde, garantindo a transparência e a correta aplicação dos recursos governamentais. A população espera que essas ações contribuam para a punição dos responsáveis e para a melhoria do sistema de saúde em Sorocaba e região.