Segundo o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Marco Antônio Chamon, o Brasil tem buscado maneiras de se envolver no projeto, mesmo sem tradição na exploração espacial. Chamon destacou a importância de desenvolver formas de produzir oxigênio, energia e comida localmente em uma base lunar, uma vez que não será viável transportar tudo da Terra.
Para isso, o Brasil está focando em contribuir com seu conhecimento na área da agricultura. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) será responsável pelo desenvolvimento das tecnologias necessárias para cultivar alimentos no espaço. A expectativa é que esses projetos possam não só permitir a sobrevivência de astronautas em missões espaciais mas também contribuir para aprimorar as práticas agrícolas na Terra.
O presidente da AEB ressaltou a importância da participação do Brasil no contexto internacional da exploração espacial e enfatizou o potencial que o país tem para contribuir com o Projeto Artemis. Com a participação de 39 países comprometidos com a instalação de uma base lunar, o Brasil busca se destacar no desenvolvimento de tecnologias inovadoras para garantir a produção de alimentos no espaço.
Diante desse cenário, a agricultura brasileira é colocada em um patamar de relevância global, demonstrando que o país está engajado em contribuir significativamente com a exploração e colonização do espaço. Com isso, a parceria entre a AEB e a Embrapa se mostra fundamental para o avanço dessas pesquisas e possibilita que o Brasil esteja na vanguarda da exploração espacial.