Segundo informações do Sindicato dos Rodoviários, as empresas estavam disputando de forma desleal por passageiros, chegando ao extremo de orientar os condutores a adotar práticas antiéticas, como encurtar trajetos, transferir passageiros entre ônibus, simular defeitos nos veículos para atrasar a viagem e até mesmo provocar lentidão no tráfego. Todas essas ações visavam aumentar a demanda de passageiros e prejudicar a concorrência.
O presidente do sindicato, Aldo Lima, destacou a gravidade do problema, ressaltando que tais práticas geravam transtornos não só para os passageiros, mas principalmente para os próprios motoristas, que eram colocados em situações precárias de trabalho e acabavam se enfrentando devido às pressões das empresas. O sindicato chegou a notificar as empresas e o Grande Recife Consórcio de Transportes, mas a situação não foi resolvida, o que resultou na paralisação dos rodoviários.
Até o fechamento desta matéria, não houve retorno por parte da Urbana-PE e do Grande Recife Consórcio de Transportes em relação ao caso. O protesto, segundo o sindicato, segue sem previsão de término, reforçando a indignação dos trabalhadores com a situação de assédio moral enfrentada diariamente. A categoria pede por respeito e condições de trabalho dignas, destacando a importância de garantir um ambiente saudável e seguro para todos os profissionais envolvidos no transporte público da região.