Artistas como Lil Nas X e Celine Dion estão entre os artistas do catálogo da Sony, e a gravadora está preocupada com o uso não autorizado de seu conteúdo para desenvolver a Inteligência Artificial. A empresa alega que esse uso priva tanto a Sony quanto seus artistas do controle e compensação adequada pelas obras. O cenário fica ainda mais complexo com a emergência da IA generativa, que pode produzir diversos tipos de conteúdo, desde texto até imagens e vídeos.
A indústria da música está enfrentando desafios em relação à proteção dos direitos autorais, especialmente com o avanço da tecnologia. A Universal, outra gigante do setor, tem tomado medidas assertivas para proteger os interesses dos artistas, chegando ao ponto de retirar todo o seu catálogo musical do TikTok e processar empresas de IA por publicar letras de músicas sem autorização.
Essas questões também têm chamado a atenção das autoridades regulatórias. A União Europeia abriu uma investigação para determinar se plataformas como Facebook e Instagram estão contribuindo para vícios em jovens. Nos Estados Unidos, a indústria da música vem buscando apoio legislativo para proteger as vozes e imagens dos artistas contra o uso não autorizado de IA.
Diante desses desafios, a Sony e outras gravadoras estão buscando equilibrar a inovação tecnológica com a proteção dos direitos autorais. É essencial garantir que os artistas sejam devidamente remunerados e que suas obras sejam respeitadas, mesmo no contexto da evolução tecnológica. A colaboração entre as gravadoras, plataformas de streaming e empresas de IA será fundamental para garantir um ambiente justo e equilibrado para toda a indústria da música.