Fernández havia assumido o cargo em 4 de abril e, de acordo com o ministro da Justiça, Néstor Osuna, vinha cumprindo a função de impor disciplina e realizar revistas aleatórias na prisão. No entanto, o presidente do país, Gustavo Petro, lamentou a morte do diretor, classificando o assassinato como vil.
O presidente anunciou a realização de um conselho de segurança extraordinário para estabelecer medidas em todas as prisões do país. Segundo a imprensa local, algumas semanas antes do crime, Fernández havia recebido ameaças em panfletos por parte de detentos, que o alertaram para não ordenar operações dos guardas em determinados pátios da prisão.
La Modelo é uma das maiores prisões da Colômbia, com cerca de 3 mil detentos. O assassinato do diretor levantou preocupações sobre a segurança nas instalações prisionais do país, levando as autoridades a discutirem medidas para garantir a integridade dos funcionários e dos presos.
O governo colombiano está investigando o caso para identificar os responsáveis pelo crime e garantir que a justiça seja feita. A morte do diretor da La Modelo destaca a vulnerabilidade dos servidores do sistema prisional e a urgência de implementar estratégias eficazes para garantir a segurança nas prisões do país.