Durante o alerta, que foi considerado o mais longo dos últimos cinco anos, a circulação de veículos foi proibida com base na matrícula e no ano de fabricação, afetando mais de 20% da frota, que é composta por cerca de 6,5 milhões de veículos, de acordo com dados oficiais. Além disso, as atividades industriais foram reduzidas, as obras públicas suspensas e uma refinaria da estatal Pemex operou com 75% de sua capacidade.
Com uma população de aproximadamente 22 milhões de habitantes, a Cidade do México e seus arredores foram impactados por um sistema de alta pressão que resultou em altas temperaturas e pouco vento, dificultando a dispersão dos poluentes. No entanto, houve uma mudança nas condições atmosféricas nas últimas horas, com maior velocidade do vento e influxo de umidade do Pacífico.
Os meses de abril e maio são conhecidos por terem altas concentrações de poluentes, devido às temperaturas elevadas nessa época do ano. Em 2024, a cidade registrou temperaturas recordes, atingindo 34,3 ºC em maio. Essa situação levou ao aumento das concentrações de ozônio na região, que possui um sistema de medição de poluição desde 1986.
Registro histórico aponta que o alerta mais longo de poluição na Cidade do México ocorreu entre 25 e 30 de maio de 1998. Essa situação alerta para a importância de medidas e ações preventivas para lidar com a poluição atmosférica na região.