Com uma forte segurança ao seu redor, Maduro liderou a marcha na sede da vice-presidência, percorrendo aproximadamente dois quarteirões até o palácio presidencial de Miraflores. Durante seu discurso televisionado, o presidente enfatizou seu apreço pelas manifestações, chamando-as de um ato de fulgor, paixão e patriotismo, ressaltando a importância de manter a esperança viva nas ruas.
Em busca de um terceiro mandato que prolongaria sua permanência no poder para 18 anos, Maduro iniciou sua campanha há meses, percorrendo o país e aumentando sua presença pública após anos de relativa reclusão. Entre os manifestantes estava Rosa Hernández, funcionária pública de 29 anos, que expressou seu descontentamento com o bloqueio econômico imposto ao país, destacando a independência e soberania da Venezuela.
As tensões entre a Venezuela e os Estados Unidos têm sido frequentes, com o governo americano flexibilizando algumas sanções no último ano, mas também impondo novas restrições, como no caso da opositora María Corina Machado. Enquanto isso, a coalizão Plataforma Unitária selecionou Edmundo González Urrutia como candidato oposicionista, unindo as forças para desafiar a presidência de Maduro.
Em um contexto de incertezas políticas e econômicas, as eleições presidenciais na Venezuela prometem ser um teste de resistência para Maduro e seus oponentes, enquanto o país lida com pressões internas e externas. A marcha estudantil liderada pelo presidente demonstrou a busca por apoio e a confirmação de seu compromisso com o governo e seu projeto político.