Além disso, o secretário destacou que houve um aumento na incidência de doenças gastrointestinais e de infecções de pele, principalmente devido ao grande número de pessoas nos abrigos. Ele ressaltou que a pasta está monitorando os casos de leptospirose causados pelo contato com a água das enchentes, mas até o momento não há um aumento extraordinário que gere preocupação.
Massuda também mencionou a preocupação com o cenário da dengue no estado, mas devido às baixas temperaturas, a doença não é uma grande preocupação no momento. Ele enfatizou que o foco principal neste momento são as doenças respiratórias.
Para lidar com a situação, dois hospitais de campanha já estão em funcionamento no estado, um em Canoas e outro em Porto Alegre. Mais dois hospitais devem iniciar suas atividades em São Leopoldo no próximo fim de semana e em Novo Hamburgo na semana seguinte.
Os profissionais que estão atuando nos hospitais de campanha são da Força Nacional do SUS, que foi criada em 2011 para apoiar estados e municípios em situações de desastres. Massuda ressaltou a importância do trabalho desses profissionais altamente experientes e destacou que o Brasil tem enfrentado cada vez mais situações de desastres nos últimos anos.
Em meio a esse cenário desafiador, o Ministério da Saúde segue monitorando de perto a situação no Rio Grande do Sul e tomando as medidas necessárias para garantir o atendimento adequado às vítimas das enchentes e prevenir o surgimento de novas doenças.