Os rebeldes do Estado-Maior Central (EMC), grupo que se recusou a aderir ao acordo de paz de 2016, realizaram ataques a um banco e a um posto policial na cidade de Morales, localizada no departamento de Cauca. Segundo o ministro da Defesa, Iván Velásquez, os ataques foram realizados com tiros e bombas cilíndricas, resultando na morte de dois agentes e dois presos, além de deixarem três policiais feridos.
Após os ataques, as autoridades mobilizaram uma operação para neutralizar a presença de explosivos nas ruas de Morales. O exército enviou 100 soldados para reforçar a segurança na região e garantir a proteção da população.
A população local relatou momentos de angústia e medo durante as duas horas de violência. O posto policial destruído pelas incursões dos dissidentes trouxe à memória os tempos sombrios das Farc na década de 1990, com cenas de destruição e caos.
Os ataques não se limitaram apenas a Morales, com relatos de intimidações em diversos municípios da região. O presidente, Gustavo Petro, classificou a situação como “inaceitável” e reforçou o compromisso do governo em combater o terrorismo e proteger a população.
Enquanto isso, em Valle del Cauca, uma explosão em uma motocicleta deixou quatro feridos, incluindo três menores. As autoridades identificaram Iván Mordisco como líder das frentes que têm causado instabilidade na região, e o governo está empenhado em combater suas ações e restaurar a paz.