O projeto vencedor foi desenvolvido por uma equipe paulista composta por Paulo José Tripoloni, Pablo Mora Peludo, Gabriel Costa Dantas e Fernanda Macedo Haddad, sendo escolhido pelo júri por sua capacidade de unir circulação e contemplação, além de demonstrar sensibilidade e entendimento sobre o memorial e o sofrimento que ele representa. Destacou-se também a forma poética como o projeto narra as fases do evento pandêmico e reforça o papel da ciência.
Em segundo lugar ficou uma equipe formada por Gabriela Giraldez Barros, Guilherme Albamonte Mejias, Pedro Augusto Galbiati Silva Giachini, Danielle Mascaro Pioli e Norma Mejias Quinteiro. O júri concedeu ainda cinco menções honrosas para outras equipes lideradas por diferentes responsáveis técnicos.
“A proposta vencedora oferecerá reflexão e transformação para os visitantes do memorial. A ideia é que o espaço, localizado próximo à Avenida Brasil e à entrada principal do compus sede da Fiocruz, direcione os olhares para a natureza existente, proporcionando um ambiente de paz e acolhimento da alma”, explicam os autores na proposta enviada.
As empenas brancas que envolvem o conjunto são descritas como lenços que enxugam as lágrimas, simbolizando a transformação e o renascimento. Os visitantes serão guiados à contemplação e incentivados a continuar através da interação lúdica com os espaços naturais.
Segundo a presidente do Departamento Rio de Janeiro do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ), Marcela Abla, as propostas apresentadas demonstraram atender ao edital e certamente proporcionarão à sociedade um espaço de memória significativo. O memorial será um local de homenagem e reflexão sobre os impactos da pandemia de Covid-19.