Segundo o ex-presidente, a linguagem padrão utilizada no mandado de busca indicava que o Departamento de Justiça estava autorizado a usar força letal contra ele. Em um e-mail de arrecadação de fundos divulgado pela imprensa, Trump disse que Biden estava “preparado e pronto para acabar comigo e colocar minha família em perigo”.
Essas alegações sem provas e distorcidas de Trump contra Biden são apenas mais um capítulo da retórica incendiária que tem caracterizado sua relação com a atual administração. O líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, condenou os comentários do ex-presidente, chamando-os de “extravagantes e perigosos”.
Apesar das críticas, os aliados mais fervorosos de Trump se juntaram a ele para contestar o mandado de busca e reforçar a narrativa de que ele é alvo de perseguição política. A congressista Marjorie Taylor Greene, por exemplo, afirmou nas redes sociais que o Departamento de Justiça e o FBI estavam autorizados a matar Trump.
Enquanto isso, a campanha de Trump se pronunciou, classificando as reportagens sobre o e-mail de arrecadação de fundos como uma tentativa de acobertar a suposta corrupção de Biden. O embate entre os dois ex-presidentes, que deve se intensificar com a proximidade das eleições de novembro, mostra como a polarização e as teorias conspiratórias continuam a dominar a política nos Estados Unidos.