A Live Nation, que é a maior promotora de shows dos EUA, fundiu-se com a empresa de venda de ingressos Ticketmaster em 2010. Na época, o Departamento de Justiça sob a administração do presidente Barack Obama analisou a transação e permitiu que ela fosse concluída, com a condição de que a empresa garantisse que não retaliaria contra casas de shows que optassem por não utilizar a Ticketmaster.
No entanto, durante a administração do presidente Donald Trump, o Departamento de Justiça descobriu que a Live Nation havia quebrado repetidamente essa promessa. Em 2019, um acordo modificado foi estabelecido com a empresa, que concordou em ter um monitor externo para investigar outras alegações.
Agora, sob o governo do presidente Joe Biden, uma nova investigação foi aberta em 2022 devido a preocupações persistentes de que a Live Nation não estava cumprindo os termos do acordo. O caso ganhou grande repercussão após a Ticketmaster não conseguir atender à alta demanda por ingressos para um show da cantora Taylor Swift.
O governo Biden tem adotado uma postura mais rígida em relação à competição no mercado, o que tem resultado em uma série de processos antitruste contra grandes empresas como Google, Amazon e agora Live Nation. A Comissão Federal de Comércio também está pressionando outras empresas, como Meta Platforms e Amazon, em relação a práticas anticoncorrenciais.
Com a ação planejada contra a Live Nation, espera-se que o Departamento de Justiça exerça pressão significativa sobre a empresa e seu controle sobre a venda de ingressos para shows e eventos nos Estados Unidos. A repercussão desse processo pode ter impactos importantes no setor de entretenimento e nas políticas antitruste do país.
