Trump promete repatriar jornalista preso na Rússia, mas Moscou nega acordo com ex-presidente dos EUA

Na última quinta-feira, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma declaração polêmica sobre a situação do jornalista americano Evan Gershkovich, preso na Rússia. Trump afirmou que, caso vença as eleições presidenciais de novembro, irá repatriar rapidamente o jornalista, mas Moscou negou ter discutido o assunto com o candidato republicano.

Em suas redes sociais, Trump garantiu que Gershkovich será libertado quase imediatamente após as eleições e antes de sua posse. O ex-presidente fez questão de ressaltar que o jornalista estará em casa, seguro e com sua família. Além disso, Trump afirmou que os Estados Unidos não pagarão nada para trazer Gershkovich de volta ao país, fazendo uma possível alusão a acordos anteriores feitos pelo governo de Joe Biden.

No entanto, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, negou qualquer acordo com Trump, afirmando que não há contato entre o ex-presidente e as autoridades russas. Peskov destacou que os contatos sobre questões de pessoas presas devem ser sigilosos para serem eficazes.

Evan Gershkovich, de 32 anos, está preso na prisão de Lefortovo, em Moscou, há mais de um ano, acusado de espionagem. Ele é o primeiro jornalista ocidental desde a era soviética a ser preso na Rússia por esse tipo de acusação. Tanto o profissional, quanto o The Washington Post e o governo Biden negam veementemente as alegações de espionagem.

A situação de Gershkovich é delicada e envolve questões diplomáticas entre os Estados Unidos e a Rússia. A declaração de Trump pode gerar controvérsias e interferir nas relações internacionais entre os dois países. A liberdade do jornalista depende não apenas de acordos políticos, mas também da atuação eficaz das autoridades envolvidas.

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