Tendo em vista o tradicional reduto democrata que é Manhattan, onde vivem esses jurados e onde Joe Biden obteve uma larga vantagem sobre Trump nas eleições de 2020, é inevitável questionar a imparcialidade do júri. No entanto, tanto os promotores quanto os advogados do ex-presidente republicano se mostraram confiantes na seleção feita.
A acusação contra Trump envolve a falsificação de registros comerciais de sua empresa, a Trump Organization, com o objetivo de reembolsar seu ex-advogado Michael Cohen por um pagamento à ex-atriz pornô Stormy Daniels. O suposto encontro sexual entre Trump e Daniels ameaçava sua campanha presidencial em 2016.
Com um total de 34 acusações que o magnata enfrenta, os jurados precisarão chegar a um veredicto unânime em cada uma delas. Qualquer abstenção resultaria em um júri em desacordo e em um possível julgamento nulo.
Os perfis dos jurados revelam uma diversidade de ocupações e opiniões em relação a Trump. Desde advogados, banqueiros, professores e engenheiros até fisioterapeutas e profissionais de tecnologia, o júri parece representar uma variedade de setores da sociedade.
Porém, será interessante observar como essa diversidade se traduzirá no veredito final. Com opiniões variadas sobre Trump e diferentes bagagens profissionais e pessoais, a imparcialidade e a justiça serão postas à prova neste que é um dos julgamentos mais aguardados da história recente dos Estados Unidos.