De acordo com o ministro, projetos que visam requalificar e atualizar sistemas já existentes, como a substituição de bombas de drenagem e a reconstrução de diques de contenção, terão prioridade para agilizar sua contratação. Além disso, novos projetos de infraestrutura em fase de financiamento pelo PAC serão revisados levando em conta as recentes enchentes no estado, garantindo que as obras estejam atualizadas e adequadas à realidade atual.
Para resolver definitivamente os problemas de alagamentos, será realizado um amplo estudo elaborado por técnicos e especialistas de universidades, visando propor soluções estruturantes que evitem futuras ocorrências como as registradas nos meses de abril e maio. Além disso, o ministro revelou que sugeriu ao governador do estado, Eduardo Leite, que o governo estadual assuma a gestão de um sistema integrado de prevenção a desastres e proteção contra enchentes, enquanto o governo federal será responsável pelos investimentos financeiros nessas ações.
Rui Costa ressaltou a importância da integração entre os órgãos governamentais para garantir a eficácia das medidas de proteção, destacando a necessidade de um sistema centralizado coordenado pelo governo estadual. A proposta é que esse sistema seja gerenciado de forma conjunta para assegurar a proteção de todas as cidades afetadas pelas enchentes, promovendo uma atuação integrada e eficiente.
Essas medidas e propostas buscam oferecer soluções estruturais e preventivas para evitar futuros desastres e garantir a segurança da população do Rio Grande do Sul frente às ameaças das enchentes. O compromisso do governo federal em priorizar essas ações reflete a preocupação em garantir a proteção e o bem-estar da população do estado diante dos desafios apresentados pela questão das enchentes.