Durante uma coletiva de imprensa para apresentar o relatório anual sobre o clima, o porta-voz da Aemet, Rubén del Campo, destacou que foram registrados 44 dias de recordes absolutos de calor ao longo do ano. Esse valor fez de 2023 o segundo ano mais quente desde 1961, quando se iniciaram os registros climáticos na Espanha.
Del Campo ressaltou que o aumento de 1,2 grau na temperatura média anual pode parecer pequeno, mas ao longo de um ano completo é significativo. Além disso, ele apontou que a temperatura média do país aumentou mais de um grau e meio desde 1961, sendo um reflexo direto das mudanças climáticas e das emissões de gases de efeito estufa.
Os dados preliminares de 2024 indicam que o ano também seguirá a mesma tendência, com janeiro registrando a temperatura média mais alta já registrada, atingindo 8,4 graus na Espanha continental. Esse cenário reforça a preocupação com as mudanças climáticas e a necessidade de ações urgentes para conter o aquecimento global.
Com a continuidade desse padrão alarmante, a Espanha e outros países precisam adotar medidas eficazes para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e frear o avanço do aquecimento global. Caso contrário, os impactos negativos para o meio ambiente e para a qualidade de vida da população só tendem a piorar.