Os moradores de Rafah relataram ter presenciado um bombardeio israelense contra um campo de deslocados, que resultou em um incêndio e na morte de 45 pessoas durante o último final de semana. Essa ação gerou enorme repercussão internacional e levou a uma onda de condenações. Uma imagem gerada por inteligência artificial com a legenda “All Eyes on Rafah” se espalhou rapidamente pelas redes sociais, alcançando milhões de pessoas ao redor do mundo.
O Exército israelense declarou que assumiu o controle do corredor Filadélfia, uma área estratégica ao longo da fronteira entre Gaza e Egito, onde foram descobertos cerca de 20 túneis utilizados pelo Hamas para contrabando de armas. O Egito contestou essas alegações e rejeitou a existência de túneis ativos na região.
Enquanto isso, a situação humanitária em Rafah continua se deteriorando, com relatos de combates e bombardeios que resultaram na morte de cinco pessoas e na destruição de edifícios. A ONU estima que cerca de um milhão de pessoas tenham fugido da cidade desde o início da ofensiva israelense.
Diante desse cenário, países como a Espanha, Irlanda e Noruega já reconheceram a Palestina como Estado, provocando a revolta de Israel. O Parlamento da Eslovênia deve votar em breve uma moção semelhante, enquanto os Estados Unidos têm pedido a Israel que evite uma invasão em larga escala em Rafah, devido ao risco para a população civil.
A China se manifestou em apoio a uma conferência de paz internacional para buscar uma solução eficaz para o conflito, enquanto o Egito pede mais assistência humanitária a Gaza. Enquanto isso, Israel e o Hamas seguem em confronto, colocando em risco a vida de milhares de palestinos em Rafah.