Miller ressaltou que a ação contradiz os compromissos assumidos no acordo firmado em Barbados em 2023, que visava apoiar a integridade do processo eleitoral na Venezuela, mediado pela Noruega entre o governo e a oposição do país. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), alinhado ao governo venezuelano, justificou a exclusão da observação europeia diante das sanções impostas pelo bloco contra funcionários chavistas e a suspensão temporária das sanções ao presidente do órgão, Elvis Amoroso.
Diante desse cenário, os Estados Unidos reforçaram seu compromisso em trabalhar com a comunidade internacional para apoiar os anseios do povo venezuelano por um país mais democrático, estável e próspero. Além da União Europeia, o CNE convidou o Centro Carter, o Brics e a União Africana para observarem o processo eleitoral que se aproxima.
Essa atitude venezuelana levantou questionamentos e críticas, não apenas dos Estados Unidos, mas também de outros países e organizações internacionais. A exclusão da UE do processo de observação eleitoral gera dúvidas sobre a transparência e legitimidade das eleições presidenciais no país sul-americano.
Espera-se que a Venezuela reconsidere sua decisão e permita que a comunidade internacional participe do acompanhamento das eleições, contribuindo para um processo mais transparente e democrático. O desfecho desse impasse certamente terá repercussões não apenas no âmbito nacional, mas também no cenário internacional.