Escritor e cineasta argentino Edgardo Cozarinsky é sepultado na Biblioteca Nacional de Buenos Aires após falecimento aos 85 anos.

O renomado escritor e cineasta argentino Edgardo Cozarinsky faleceu no último domingo, aos 85 anos. Seus restos mortais foram sepultados na Biblioteca Nacional de Buenos Aires, conforme informações de pessoas próximas a ele. O escritor argentino Pedro Mairal lamentou a perda e destacou o legado deixado por Cozarinsky, ressaltando sua versatilidade como escritor, cineasta, dramaturgo, ator e milonguero.

Cozarinsky teve uma juventude marcada por colaborações na revista Sur, onde estabeleceu amizade com importantes escritores como Silvina Ocampo, Adolfo Bioy Casares e Jorge Luis Borges. O argentino publicou mais de vinte obras, entre romances, ensaios e livros de contos, tendo recebido o V Prêmio Hispano-Americano de Conto Gabriel García Márquez em 2018 pelo seu livro “En el último trago nos vamos”.

Após se radicar na França em 1974, Cozarinsky dedicou-se ao cinema, dirigindo documentários sobre figuras como Ernst Jünger e Stefan Zweig, além de filmes de ficção como “Ronda Nocturna”. Sua volta à Argentina em 1989 marcou o início de uma paixão pelo tango, resultando na publicação do livro “Milongas” em 2007, fruto de sua intensa atividade como dançarino de tango.

A morte de Edgardo Cozarinsky representa uma grande perda para a cultura argentina e internacional, deixando um legado que transcende fronteiras e gerações. Seu talento multifacetado e suas contribuições para a literatura e o cinema deixam um vazio no cenário artístico, mas sua memória e obra permanecerão como inspiração para futuras gerações de escritores e cineastas.

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