De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), as rugas podem ser resultantes dos movimentos repetitivos dos músculos faciais ao inalar o vapor do cigarro eletrônico. O dermatologista também ressaltou que a nicotina presente nos vapes está associada a diversos problemas de pele, como psoríase e erupções cutâneas.
Além disso, o calor e a queima de substâncias no cigarro eletrônico podem levar ao amarelamento e ressecamento da pele, impactando na perda de colágeno e contribuindo para o envelhecimento precoce. Estas características podem ser observadas em fumantes jovens, por volta dos 20 anos, quando normalmente só seriam vistas em pessoas com mais de 40 anos.
O dermatologista alertou para os efeitos do tabagismo eletrônico na pele, comparando a perda de colágeno com um colchão que perde seu enchimento, resultando em flacidez. No entanto, vale ressaltar que no Brasil a comercialização de cigarros eletrônicos é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A nova norma da Anvisa reforça a proibição da produção, distribuição, armazenamento e transporte de Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) em território nacional. Portanto, é importante que os usuários de cigarros eletrônicos estejam cientes dos possíveis danos que esses dispositivos podem causar à saúde da pele e busquem por alternativas mais seguras para seu uso.