Em uma declaração à AFP, uma fonte diplomática confirmou que o texto foi oficialmente apresentado durante a noite, demonstrando o comprometimento desses países em lidar com a crise. Os diplomatas argumentaram que a resolução se baseia na urgência de responder à gravidade da situação, uma vez que o Irã tem aumentado significativamente sua capacidade de enriquecimento de urânio.
De acordo com a AIEA, o órgão encarregado de monitorar o programa nuclear iraniano, o país está enriquecendo urânio a níveis próximos aos necessários para a produção de armas nucleares. Isso levanta preocupações sérias sobre a verdadeira natureza civil do programa atômico iraniano, o que é enfaticamente negado por Teerã.
Apesar da situação tensa, a junta de governadores da AIEA não tomou medidas concretas desde novembro de 2022, o que mostra a gravidade da situação e a necessidade de uma resposta efetiva por parte dos países envolvidos.
Diante dessa situação, o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, tem feito declarações incisivas, enfatizando a importância de não permitir que o Irã desenvolva armas nucleares. Ele acredita que é essencial agir com urgência para evitar um cenário desastroso.
As relações entre o Irã e a AIEA têm se deteriorado, criando obstáculos para a garantia da natureza pacífica do programa nuclear iraniano. A morte do presidente Ebrahim Raisi em um acidente de helicóptero contribuiu para um impasse no diálogo entre as partes, mas os atores envolvidos estão determinados a encontrar uma solução para o impasse.
Diante desse contexto tenso e desafiador, os países europeus estão intensificando a pressão sobre o Irã, buscando respostas claras e eficazes para resolver a crise nuclear em curso. Espera-se que as negociações avancem e que uma solução diplomática seja alcançada o mais breve possível.