Os funcionários reivindicam um reajuste salarial de 3,69% pelo IPCA-IBGE, além de um aumento real de 5% e a reposição das perdas salariais durante a pandemia, calculadas em 2,46% pelo Dieese. O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo alega que os patrões ofereceram apenas 2,77% e propuseram compensar a diferença através do Salariômetro, índice medido pela FIPE.
A Prefeitura de São Paulo emitiu uma nota em que defende o direito à manifestação, mas solicita que a paralisação seja comunicada com 72 horas de antecedência e pede a manutenção de uma frota mínima nos horários de pico para minimizar o impacto na população. A administração municipal também informou que a Guarda Civil Metropolitana estará preparada para lidar com possíveis ocorrências durante a greve.
A prefeitura ressaltou que cabe aos representantes dos trabalhadores e das empresas encontrarem um acordo na campanha salarial, sem prejudicar os passageiros. A administração espera que as partes cheguem a um consenso de forma a garantir o transporte público à população sem maiores transtornos.