Turk ressaltou a barbárie desses eventos, que estão ceifando vidas de forma indiscriminada e inaceitável. Ele destacou um episódio ocorrido em 1º de junho, no qual soldados israelenses mataram brutalmente um adolescente palestino e feriram outro nas proximidades dos campos de refugiados de Aqabat Jabr, perto de Jericó. O segundo jovem veio a falecer no dia seguinte, elevando ainda mais o trágico saldo de mortes na região.
Segundo relatos da ONU, o número de palestinos mortos na Cisjordânia já ultrapassa a marca alarmante de 500 desde o início dos confrontos. As autoridades palestinas contabilizam um número ainda maior, de 522 vítimas fatais, causadas por ações de soldados ou colonos israelenses. Por sua vez, 24 israelenses perderam a vida em confrontos ou supostos ataques de palestinos no território ocupado.
Diante desse cenário devastador, Volker Turk fez um apelo veemente para que as partes envolvidas ajam com responsabilidade e respeito aos direitos humanos. Ele destacou a necessidade urgente de pôr fim a esses atos de violência, que geram destruição e desrespeito generalizado pelas normas internacionais.
O Alto Comissário reiterou a importância de Israel adotar e aplicar práticas que estejam alinhadas com os padrões de direitos humanos, exigindo que o país se comprometa a respeitar a vida e a integridade de todos os envolvidos nesse conflito.
Neste momento crucial, as Nações Unidas clamam pela paz e pelo respeito mútuo entre palestinos e israelenses, na esperança de que o fim da violência possa abrir caminho para a construção de um futuro mais pacífico e harmonioso para a região.