Yolanda Sánchez Figueroa foi eleita prefeita em 2021, pelo Partido da Ação Nacional (PAN), e desde então vinha se destacando por sua oposição ao poderoso Cartel Nova Geração de Jalisco (CJNG). Os sequestradores que a haviam capturado pertenciam a esse grupo criminoso, que chegaram até mesmo a ameaçar a prefeita por sua postura contrária às práticas ilegais do cartel na região.
O governo regional de Michoacán se manifestou publicamente condenando o assassinato da prefeita e prometendo empenho na captura dos responsáveis pelo crime. Esta tragédia ocorreu apenas um dia após a vitória esmagadora de Claudia Sheinbaum como presidente do México, o que levanta questionamentos sobre a segurança dos políticos no país.
Michoacán é um estado conhecido por sua indústria agroexportadora e destinos turísticos, mas também é uma das regiões mais violentas do México, devido à presença de grupos criminosos dedicados à extorsão e ao tráfico de drogas. A morte da prefeita Yolanda Sánchez Figueroa é um triste reflexo dessa realidade sinistra que assola a região.
As autoridades locais não divulgaram muitos detalhes sobre o assassinato, mas a população aguarda ansiosamente por justiça e medidas efetivas de segurança para evitar que tragédias como essa se repitam no estado de Michoacán. A morte da prefeita de Cotija é um alerta para a urgente necessidade de combate à violência e criminalidade no México, visando proteger aqueles que buscam exercer suas funções políticas de forma íntegra e corajosa.