As lembranças daquele dia ainda estão vivas na mente de Rung, que hoje vive em um subúrbio de Chicago ao lado de sua esposa de 75 anos. Ele descreve com detalhes os momentos de horror que viveu na praia de Omaha, com o som dos projéteis das metralhadoras atingindo a embarcação e o sangue misturando-se com a água do mar no convés.
Para Rung, que hoje tem 99 anos, o “Dia D” não parece tão distante. Em entrevista, ele relembra como foi atacado pelas forças inimigas ao tentar desembarcar na praia francesa. Mesmo após tantos anos, as imagens da violência e da morte presenciadas naquele dia ainda o assombram.
Ao se deparar com a pilha de corpos e membros dilacerados na praia, Rung teve a certeza de que a guerra era um horror que não poderia ser esquecido. Após a rendição do Japão em 1945, ele voltou aos Estados Unidos e iniciou uma nova fase de sua vida, dedicando-se à educação.
Hoje, Rung compartilha suas experiências com estudantes e defende a importância de buscar a paz em vez da guerra. Para ele, é essencial que as novas gerações compreendam o horror da violência e lutem por um mundo mais pacífico. Mesmo após décadas, as lembranças do “Dia D” continuam a ecoar na mente de Richard Rung, um sobrevivente que busca transmitir uma importante mensagem de paz e reconciliação.