Corte no Orçamento da Polícia Federal gera críticas do diretor-geral e impacta atividades essenciais de segurança pública

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, fez duras críticas ao corte no orçamento da corporação em uma declaração feita nesta sexta-feira (6). Ele ressaltou a importância de se ter um financiamento definitivo para a segurança pública, assim como é feito para a saúde e a educação.

Segundo Rodrigues, é inaceitável que a PF planeje suas ações para o ano, com todo o planejamento aprovado, mas durante a execução os recursos se esgotem, prejudicando os resultados esperados. Ele ressaltou que o corte de R$ 5,8 bilhões em despesas não obrigatórias no orçamento deste ano afetou diretamente a PF, comprometendo investigações, operações e serviços básicos.

O diretor-geral participou de um Seminário Internacional sobre Segurança Pública, Direitos Humanos e Democracia, onde discutiu a necessidade de um financiamento garantido para a segurança pública. Ele mencionou uma proposta de Emenda à Constituição (PEC) que garantiria recursos para a área, assim como o descontingenciamento do Funapol, fundo essencial para as atividades operacionais da PF.

Criado em 1997, o Funapol é composto por recursos provenientes de taxas de serviços como emissão de passaportes e certificados de formação, mas sofre com contingenciamentos que prejudicam os investimentos da corporação. Rodrigues ressaltou que a receita arrecadada pela PF é suficiente para cobrir os investimentos, mas o contingenciamento do fundo impede a resolução dos problemas.

Diante desse cenário, o diretor-geral da PF fez um apelo por um financiamento adequado e estável para a segurança pública, visando garantir a eficácia das ações da corporação e a manutenção dos serviços prestados à população. É necessário que o governo reconheça a importância da PF e proporcione os recursos necessários para que a instituição possa cumprir sua missão com eficiência e eficácia.

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