Cercado por líderes do BJP e membros de sua coalizão, Modi jurou “lealdade à Constituição da Índia” no palácio presidencial. O BJP conquistou 240 legisladores, 32 a menos do que a maioria absoluta, contrastando com os 303 assentos obtidos nas eleições anteriores em 2019. Já o principal partido de oposição, o Congresso, obteve 99 lugares, quase o dobro do resultado anterior.
Os resultados exigiram que Modi buscasse parceiros na Aliança Democrática Nacional (NDA), composta por 15 partidos políticos, para formar um governo. A formação do novo gabinete ainda não foi anunciada, e os principais parceiros da coalizão estão pressionando por concessões em troca de apoio, incluindo cargos-chave no governo.
Apesar dos desafios enfrentados para formar a coalizão, Modi iniciou o terceiro mandato com grande destaque na mídia e a presença de milhares de soldados na cerimônia de posse. Líderes de países vizinhos como Bangladesh, Sri Lanka, Butão, Nepal e Maldivas compareceram à cerimônia, enquanto China e Paquistão, rivais da Índia, não enviaram representantes de alto escalão.
Rahul Gandhi, principal rival político de Modi e líder do Congresso, foi indicado pela cúpula de sua formação para ocupar o cargo de líder da oposição indiana. Espera-se que a oficialização ocorra no início da próxima semana, quando o novo Parlamento se reunir.
Com expectativas para a formação do novo governo e a definição dos cargos mais importantes, como Interior, Relações Exteriores, Finanças e Defesa, Modi inicia seu terceiro mandato com desafios e uma nova configuração político-partidária que irá influenciar seu governo nos próximos anos.